Claro que podemos dissertar sobre o assunto e arranjar uma série de argumentos estruturados, mas será que a resposta mais simples e menos hipócrita não é... sexo?
Nós, humanos, somos feitos de duas massas distintas. Uma, a que nos eleva acima dos animais, é feita de emoção, a outra, a que nos iguala aos animais, resulta dos sentidos.
A primeira dá-nos todos os sentimentos nobres e, também, os menos nobres. A segunda dá-nos o prazer puro, físico, biológico, animal, resultante dos cinco sentidos.
A questão é separá-los, o que maioria não consegue. Nasce, começa de imediato a receber o seu caldo de cultura e vive de acordo com os princípios que lhe são instilados.
Outros, poucos, vão mais além, conseguem fazer a separação entre amor e sexo e procuram fórmulas diferentes que lhes permitam experiências diferentes.
Pelo meio há um número infindável de nuances, de acordo com a personalidade, medo, líbido, insegurança, união e sei lá eu que mais, de cada casal.
E lá estou eu a filosofar...
Só sei que amo a minha mulher, desejo-a com paixão, estamos absolutamente seguros da nossa relação e o sexo com outros é um prazer adicional e um escape à nossa líbido exacerbada.