terça-feira, 31 de março de 2009

Periquitar


Observem um casal de periquitos, vejam como passam a vida aos beijinhos, a 'conversar', a alisarem as penas um do outro, em resumo, a namorar.
Eu e a loba somos assim, adoramos periquitar, afagar e cuidar um do outro.
Sempre me interroguei se swing e amor eram compatíveis... até a conhecer.
Ambos tememos magoar o outro se exprimirmos abertamente a nossa luxúria com terceiros e temos que convencer um ao outro que esse será um prazer adicional e que nada nos afectará como casal.
Partilhamos as nossas fantasias, estamos cada vez mais libertos e a nossa paixão mais sólida e intensa.
É verdade, passamos a vida a periquitar.
Excepto no sexo, porque aí não confundimos as coisas, aí fodemos como animais perdidos de tesão e gozo.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Lágrimas de Eros

Foi assim que conheci o Lobo... Uma pesquisa no google sobre as Lágrimas de Eros, para ver se encontrava algo sobre um assunto que tinha lido há anos e que, muito de vez em quando, sentia. Um click e descobri o blog do Lobo...

Lágrimas de Eros? Quando o orgasmo atinge tal intensidade que as lágrimas explodem de forma descontrolada. Penso que só acontece quando, para além de sexo, há amor, muito amor, muita entrega.
Há um livro de Bataille sobre o tema, mas o livro está esgotado, só encontrei na net referências ao mesmo:
No ponto mais intenso da relação amorosa, cada amante perde um pouco da sua individualidade, sai para fora de si, à beira da perda da consciência. Tais lágrimas de felicidade são como que uma última esplanada sobre a eternidade, uma antevisão da morte em plena vigília e o sinal da plena conjugação entre a virilidade e a exposição efeminada, entre a força geradora de vida e a extrema incapacidade de responder ao resto do mundo.

Não procuro explicações filosóficas, sei o que sinto e isso basta-me. As Lágrimas de Eros são uma forma de orgasmo excepcional e ontem tive-o outra vez. Junto do meu Lobo.

Hoje sinto-me: Amor e Sexo - Rita Lee